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Representantes dos trabalhadores aguardarão até 12 de setembro contraproposta decente da Amobitec e MID para remuneração mínima, depois disso, é greve geral em todo Brasil

Dia da paralização geral será definido depois dessa data, caso as associações que representam as empresas de app mantenham essas propostas que exploram os entregadores.

30/08/2023 09h06 Atualizada há 1 ano
Por: Fonte: Febramoto
Divulgação
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Os representantes dos trabalhadores irão aguardar até dia 12 de setembro a Amobitec e MID apresentarem contraproposta para remuneração mínima, que também deve contemplar segurança e saúde, na discussão que segue em Brasília sobre a regulamentação das empresas de aplicativos.

 

Ontem, dia 29 de agosto, em nota geral para à imprensa, as Centrais Sindicais - UGT / Força Sindical / CUT / CSB / NCST / CTB / Intersindical, o Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores, Frente Nacional dos Mototaxistas do Brasil, Febramoto, Fenamoto, Fenordeste, Fetramoto e a Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos, rechaçaram veementemente as propostas indecentes de valor mínimo por corrida, rota e quilômetro rodado feitas pela Amobitec (que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99 e Lalamove) e o MID (que representa mais de 150 empresas, entre elas, Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX, euEntrego, entre outras).

 

O MID quer pagar míseros R$ 11 para motos e R$ 7 para bicicleta por hora em rota para delivery. Já a Amobitec quer repassar aos entregadores R$ 10,20 para motos e R$ 6,54 para bicicletas, também por hora trabalhada.

 

É o absurdo dos absurdos. E as propostas nem definem ainda valores corretos e atualizados para as diretrizes saúde e segurança dos trabalhadores.  

 

Os representantes dos entregadores irão aguardar até o dia 12 de setembro, data da próxima reunião, para que as associações que representam as empresas de aplicativos aumentem a remuneração mínima que apresentaram, caso contrário, será organizada uma paralização geral em todo Brasil nas entregas feitas por motociclistas e ciclistas em dia a ser definido posteriormente e comunicado aos trabalhadores na sequência.

 

Com essa atitude desrespeitosa, que vai na contramão dos direitos trabalhistas dos entregadores, as empresas de app insistem na precarização do setor e exploração sumária dos profissionais motociclistas e ciclistas, colocando toda uma categoria em serviço comparado à escravidão.

 

Abaixo, nota geral das Centrais Sindicais sobre o assunto.

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Jose Há 1 ano São PauloÉ isso mesmo vamos lutar,por salários melhores,e por mais segurança no trabalho.
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