O sindicato dos motoboys de São Paulo vem marcando constante presença nas discussões sobre o assunto e, em Brasília junto ao Ministério do Trabalho, a balança dos direitos trabalhistas poderá pender novamente para os motoboys, motofretistas, motoentregadores, ciclistas e cicloboys de todo Brasil, que já não aguentam mais o vexatório processo de precarização a que estão submetidos.
São longas horas de jornada que chegam até a 15 hora de trabalho, remuneração que nos últimos 10 anos caiu em média 50%. Soma-se a isso falta de estrutura para trabalhar, assim como equipamentos de segurança individual não fornecido e aumento do número dos acidentes que crescem todos os dias por conta do stress que o trabalhador sofre e falta de responsabilidade social das empresas.
O SindimotoSP, junto com o Conselho Nacional dos Motofretes, que representa mais de 85% da categoria no país, tem proposta unificada que reivindica acordos coletivos – CCT’s, salário mínimo, reajuste anual, redução de jornada de trabalho, adicional de periculosidade, valor de entrega por KM, contratação por hora, fim do bloqueio sem aviso prévio e desoneração de impostos para quem contratar os trabalhadores com o CBO 5191-10 (Motofretista) e CBO 5191-05 (Ciclista), assim como seguridade social, 13° salário, férias, descanso remunerado, seguro de vida 24 horas, plano de tele medicina, odontologia, manutenção de motos, vale refeição e cesta básica, entre outros itens.
Veja no documento abaixo, enviado pelo Ministério do Trabalho, a inclusão do presidente do SindimotoSP Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, no Grupo de Trabalho que discutirá a regulamentação das empresas de app em Brasília.
CLIQUE AQUI e acesse o Decreto que criou o Grupo de Trabalho do qual o SindimotoSP faz parte.