Atualmente, o pagamento da contribuição sindical é obrigatório e vale para empregados sindicalizados ou não. Uma vez ao ano, é descontado o equivalente a um dia de salário do trabalhador. Se a mudança for aprovada na Reforma Trabalhista que está sendo votada no Congresso Nacional, a contribuição passará a ser opcional, o que siginifca tremendo retrocesso nos direitos trabalhistas, segundo as Centrais Sindicais que não querem a mudança. Isso é tudo que os empresários desejam, pois sem os sindicatos para “literalmente” bater na porta das empresas, os patrões irão deitar e rolar.
As centrais também alegam que a proposta é pura crueldade com os trabalhadores e um ataque ao movimento sindical. Na medida em que os recursos são limitados para os sindicatos, ataca-se um instrumento da democracia enfraquecendo a defesa dos trabalhadores.
A medida também enfraquece as Centrais Sindicais que também representam os trabalhadores, levando a relação entre capital e trabalho ficar mais favorável aos empregadores. De fato, a proposta de reforma trabalhista vai fragmentar a classe trabalhadora e a representação sindical e trará como consequência maior, o poder de coerção dos patrões nas negociações.
O fim da contribuição sindical tira o mínimo de equilíbrio de forças conquistadas ao longo das últimas décadas pelos empregados diante dos empregadores e resultará nas seguintes conseqüências:
· desestruturação das organizações sindicais;
· retrocesso nas conquistas de direitos;
· precarização nas relações trabalhistas;
· dificuldades de mobilização da categoria e;
· esvaziamento nas campanhas salariais, entre outras.
Os trabalhadores precisam se mobilizar para impedir essas injustiças.
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