Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de SP foi o entrevistador e, durante a gravação, os sindicalistas abordaram temas como a motofaixa da Avenida 23 de Maio, as entregas por aplicativo, qualificação profissional e segurança para os trabalhadores e trabalhadoras do setor.
“As motosfaixas são uma luta do Sindicato há mais de duas décadas e agora a prefeitura, que está de parabéns, botou o dedo na ferida para organizar o trânsito das motos. Desde que todos respeitem as leis de trânsito e os limites de velocidade, essa iniciativa dará certo e contribuirá para a diminuição de acidentes e conflitos nas ruas da cidade”, disse Gil, que lembrou das ações do Sindicato visando facilitar o financiamento de motos novas, o que melhorou a segurança dos trabalhadores, a qualificação profissional e as parcerias para troca e manutenção de equipamentos de segurança. “Tinha gente trabalhando com motos velhas, pneus carecas e prestes a estourar, entre outras situações que colocavam em risco a integridade física dos trabalhadores e atuamos para facilitar o crédito para essas pessoas”, explicou ainda.
Gil também abordou os aplicativos, ressaltando que não é contra a chegada tecnologia, mas sim ao dumping social que essa forma de trabalho promove. “A chegada desses aplicativos mexeu com todo o setor, precarizando as relações de trabalho, porque são empresas que usam a tecnologia para burlar leis trabalhistas e sonegar impostos promovendo ainda o dumping social", relatou
“Todas essas empresas de aplicativo iniciaram com aporte de, aproximadamente, 500 mil reais e em menos de cinco anos já valem bilhões, qual é a mágica? Sonegação fiscal, descumprimento de leis trabalhistas entre outras situações que permitem que esses aplicativos possam oferecer serviços extremamente abaixo do valor de mercado para aumentar seus lucros”, finalizou
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